História do Fundador

Quando criança, por volta dos 11 anos de idade, morava próximo a um terreno com alguns pés de limão perdidos. Foi quando teve a ideia de fazer do ditado uma realidade: transformar os limões em limonada. Começou a vender em uma oficina mecânica com a ajuda de sua irmã mais velha e o lucro ia todo para sua mãe na intenção ajudar nas contas de casa.

OUTRO FATO MARCANTE – Na escola, todos os alunos, ao chegar, eram colocados em fila para cantar o hino nacional. Era o último dia de aula – estava concluindo o curso primário, quando a diretora chamou três pessoas para ficar à frente de todos. Pediu que se retirassem para buscar o dinheiro da festa de formatura. Estes, cabisbaixos, com muita vergonha, aos risos da platéia e da própria diretora que também ria muito, se retiraram.

Ao chegar em casa e explicar o motivo da volta, viu as lágrimas no rosto de sua mãe, que foi conversar com a diretora, pois não tinham o dinheiro. No dia da formatura, ao receber o canudo, esta criança saiu pela porta dos fundos e voltou à sua vida, desta vez com uma experiência enorme e prometendo a si mesmo jamais passar por esta situação.

Como ele tinha muita vontade de andar de bicicleta e não podia comprar, arrumou um trabalho de office boy em um escritório de contabilidade e passou a estudar a noite. No trabalho, o período de almoço era de duas horas. Foi quando esta criança teve a ideia de aprender datilografia e, neste intervalo, fazia o curso, concluindo em dois meses.

Ele também era responsável pela faxina do escritório – de dois andares, após o término do expediente. Um dia o patrão pediu para que ele levasse um contrato a um funcionário do andar de cima para datilografar novamente. Esta criança, subindo as escadas, não viu o funcionário e decidiu então datilografar as quatro páginas do contrato, com as correções grifadas.

Desceu as escadas, entregou de volta ao patrão, pegou a vassoura e continuou o trabalho. O patrão assinou o contrato e entregou aos clientes. Foi ao andar de cima e voltou perguntando pelo funcionário que não tinha visto sair. Esta criança informa que tinha ido embora e ele mesmo havia datilografado o documento. O patrão leu várias vezes o documento e foi embora sem falar nada.

Foi promovido ao departamento jurídico da empresa para ser o datilógrafo, com apenas 13 anos. Sua iniciativa de fazer um trabalho voluntário também o fez crescer. Ficava após o expediente datilografando gratuitamente um ofício de pedido de aposentadoria para os diversos idosos da sua cidade, que haviam trabalhado no setor rural. Desta época lembra com carinho as bençãos recebidas destes idosos, que choravam de alegria.

Cada pedra em nosso caminho é uma oportunidade de crescimento. Faça cursos de especialização e se potencialize. O Brasil é uma potência. Acredite em você, invista em conhecimento, as oportunidades estão em todo lugar.